sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Quinta do Cardo Grande Escolha 2009 entre os 50 melhores vinhos portugueses para os EUA

O vinho tinto da Beira Interior “Quinta do Cardo, Grande Escolha Tinto DOC Beira Interior 2009”, da Companhia das Quintas, foi eleito como um dos 50 melhores vinhos portugueses para o mercado dos Estados Unidos da América. Esta eleição foi promovida pela ViniPortugal com o objetivo de identificar os vinhos portugueses com maior potencial para competir no mercado norte-americano. A seleção foi feita pelo jornalista americano Doug Frost através de uma prova cega. Segundo este crítico, os vinhos portugueses «têm um grande potencial» para aquele mercado, e os tintos, em particular, «terão uma entrada bastante fácil».

Esta distinção junta-se a outras marcas importantes já alcançadas a nível internacional por este néctar produzido em Figueira de Castelo Rodrigo, como os 93 pontos recebidos na edição de outubro da revista Wine Enthusiast, e na avaliação do crítico norte-americano Mark Squires em dezembro de 2011, no sistema de pontuação Robert Parker. Recorde-se que este vinho recebeu também o primeiro prémio na edição deste ano do Concurso de Vinhos da Beira Interior.

Vinhos do Douro Superior brilharam em Foz Côa

O Festival de Vinhos do Douro Superior, que terminou no domingo em Vila Nova de Foz Côa, vai regressar no próximo ano devido ao sucesso da primeira edição. A garantia foi deixada pelo presidente da autarquia, para quem o evento «excedeu todas as expetativas em termos de participação e de visitantes», cerca de 6 mil, segundo a organização.
Gustavo Duarte considera que esta iniciativa era «uma lacuna que importava preencher porque o vinho é a nossa principal produção, a par da amêndoa e do azeite, todos produtos de excelência e cuja qualidade tem sido galardoada internacionalmente». O edil sublinha mesmo que o festival permitiu «conhecer melhor os nossos valores, o que nos distingue nesta área e confirmar que a qualidade do vinho aqui produzido não receia comparações com quem quer que seja», concluindo que Vila Nova de Foz Côa é «a alma do Douro». Estiveram presentes mais de 50 produtores individuais e adegas dos seis concelhos que constituem a sub-região vinícola do Douro Superior (Carrazeda de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Foz Côa, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, S. João da Pesqueira e Torre de Moncorvo) e mais de 200 vinhos, alguns dos quais figuram entre os mais reputados do país. Nos três dias do evento houve provas comentadas, visitas a produtores, um colóquio e um concurso de vinho, tudo para que não fiquem dúvidas sobre a singularidade dos néctares aqui produzidos.

Mais de 50 produtores e adegas marcaram presença no novo pavilhão da Expocôa
Mais de 50 produtores e adegas marcaram
presença no novo pavilhão da Expocôa

De resto, nesta primeira edição o Conceito branco 2010, Quinta do Vale Meão tinto 2009 e o Butler Nephew & Co Porto tawny 40 anos foram eleitos os “Melhores Vinhos” do Douro Superior nas respetivas categorias. O concurso contou com 150 referências em prova cega e o júri destacou a «elevada qualidade» dos vinhos provados, tendo atribuído nove medalhas de ouro, 16 de prata e outras tantas de bronze. Posteriormente, os vinhos de “ouro” voltaram a ser alvo de uma prova cega para se encontrarem os melhores do Douro Superior. O júri era composto por 16 elementos, entre jornalistas da especialidade, distribuidores, donos de garrafeiras e restaurantes, portugueses e espanhóis. «Os resultados confirmam a Quinta do Vale Meão, construída em finais do século XIX pela mítica Ferreirinha, como um dos projetos mais consistentes do Douro atual e trazem para primeiro plano um dos projetos mais jovens e promissores desta região, o Conceito Vinhos, liderado pela enóloga Rita Marques», refere a organização.
Por outro lado, «destacam o Douro Superior como uma sub-região voltada para a produção de vinhos DOC», sendo que das 150 amostras em concurso, 80 por cento eram vinhos tintos. Já a categoria de Portos foi a menos participada, por serem poucos os vinhos do Porto produzidos exclusivamente com uvas do Douro Superior, «uma das exigências do regulamento do concurso».

Vinhos da Beira Interior premiados em Espanha

Nove vinhos da Beira Interior foram galardoados na oitava edição dos Prémios Arribe, que se realizou na semana passada em Trabanca, na província de Salamanca (Espanha).
A concurso estiveram mais de 500 vinhos, de 56 Denominações de Origem de Portugal e Espanha, e para a Beira Interior vieram nove medalhas, duas de ouro e sete de prata.

Júri foi composto por 27 elementos, oriundos de Portugal e Espanha
Júri foi composto por 27 elementos,
oriundos de Portugal e Espanha



As medalhas de ouro foram para o “Espumante Castelo Rodrigo Bruto”, da Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo, e para o Tinto “Ponte Romana”, da Adega Cooperativa de Pinhel. Quanto aos vinhos distinguidos com a prata foram para: “Espumante Castelo Rodrigo meio seco”, “Castelo Rodrigo Síria” e “Convento de Aguiar Reserva” (todos da Adega de Figueira de Castelo Rodrigo), “Vale d’Esgueva Reserva Síria” (Cobelcos - Vinhos e Turismo), “Fafide Branco 2011” (União Comercial da Beira), “Aforista” (Daniel Cavaleiro Saraiva) e “Vinho Tinto Reserva Entrevinhas 2011” (Sociedade Agro-Pecuária Baraças Irmãos Unidos). Segundo a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, «a Concurso estavam nove categorias de vinhos e só foi atribuída uma medalha de ouro por categoria, tendo a Beira Interior arrecadado 2 medalhas de ouro em 9 possíveis», o que representa «mais de 22 por cento do total das medalhas de ouro». Estas distinções vêm mais uma vez «provar, a excelência dos Vinhos da Beira Interior, que quando competem com os melhores demonstram a sua grande qualidade», defende a CVRBI, em nota de imprensa. A entrega dos prémios está agendada para dia 24, em Espanha. A VIIIª edição dos Prémios Arribe 2012 termina com um recorde histórico de vinhos participantes e a excelente qualidade dos vinhos premiados Os vinhos das denominações de origem Douro e Rioja foram as que obtiveram maior reconhecimento. Os vinhos portugueses obtiveram 64 prémios, enquanto os espanhóis chegaram aos 68 galardões. O regulamento do Prémio Arribe estabelece dois tipos de prémios: o Arribe de Ouro, que é um prémio único atribuído ao primeiro vinho de cada categoria com mais de 85 valores, e o Arribe de Prata com o que se premeia os vinhos que obtiveram mais de 85 valores, à exceção do primeiro de cada categoria. O júri foi composto por 27 elementos, oriundos de Portugal e Espanha.

Entrega dos prémios do V Concurso de Vinhos da Beira Interior

O Jardim 5 de Outubro, em Pinhel vestiu-se de gala para receber, na noite do passado sábado, o jantar de entrega dos prémios do V Concurso de Vinhos da Beira Interior. O vinho da região foi presença obrigatória à mesa deste evento, que contou também com música ao vivo e juntou várias dezenas de convidados. O néctar “Quinta do Cardo, Grande Escolha” foi o grande vencedor da noite, arrecadando uma medalha de ouro e a distinção de melhor vinho a concurso.

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“Quinta do Cardo, Grande Escolha” vence Concurso de Vinhos da Beira Interior

O vinho tinto DOC 2009 “Quinta do Cardo, Grande Escolha”, da Companhia das Quintas SA, foi o grande vencedor do Vº Concurso de Vinhos da Beira Interior. O néctar produzido na Quinta do Cardo, em Figueira de Castelo Rodrigo, foi considerado o melhor desta região, numa prova em que concorreram 71 vinhos de 28 produtores, avaliados em meados de junho por um júri de 15 elementos.

Os resultados do concurso, organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), NERGA (Associação Empresarial da Região da Guarda) e NERCAB (Associação Empresarial de Castelo Branco), foram divulgados no sábado, em Pinhel. No total, foram 33 os vinhos pontuados pelo júri com mais de 82 pontos, um número que João Carvalho, presidente da CVRBI, considerou «muito positivo». O dirigente destacou uma inovação introduzida este ano, que consistiu numa «prova cega, só com copos numerados e sem garrafas na sala de prova», e considerou que o concurso tem ajudado a Beira Interior a mostrar-se como «uma região de grandes vinhos» por ter a «vantagem de trazer críticos de todo o país, que vêm provar os vinhos e que os pontuam muito bem». Já o presidente do NERGA sublinhou que este concurso «tem marcado posição» e tem sido «importante para os próprios produtores e para o conhecimento, por parte do mercado nacional, desta região vitivinícola que tem vinhos excelentes». Pedro Tavares recordou que, no ano passado, foi dado «um impulso para o mercado internacional» e que «estão reunidas as condições para nos continuarmos a impor lá fora».


João Corrêa, enólogo da Companhia das Quintas, elogiou o potencial vitivínicola da região
João Corrêa, enólogo da Companhia das Quintas,
elogiou o potencial vitivínicola da região
Por outro lado, o dirigente enalteceu o facto de o evento juntar «duas associações empresariais, uma associação sectorial e o poder político regional», o que considera «fundamental para se poder lutar por uma cada vez maior divulgação dos vinhos da região». O enólogo João Corrêa, da Companhia das Quintas, mostrou-se «honrado» com a distinção atribuída ao “Quinta do Cardo, Grande Escolha”: «A Companhia das Quintas opera em várias regiões do país e este é o nosso melhor vinho, tendo recebido a melhor pontuação pelo crítico Robert Parker, de 93 pontos», declarou João Corrêa, dizendo que «não é uma surpresa constatar que se fazem bons vinhos nesta região». O enólogo considerou que a Beira Interior tem «um grande potencial vitivinícola e vai dar muito que falar no futuro», isto porque tem «boas condições para conseguir uma matéria-prima de excelência». «Aqui, em altitude, conseguimos ter vinhos fantásticos e únicos, com uma frescura especial e notas que não são muito vulgares no resto do país», sublinhou João Corrêa.

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Concurso de Vinhos da Beira Interior

Pelo quinto ano consecutivo, a CVRBI promoveu, em conjunto com as associações empresariais da Guarda e Castelo Branco, o Concurso de Vinhos da Beira Interior. O evento voltou a trazer prestigiados provadores e enólogos à região para provarem os néctares que por cá se produzem, e os resultados falam por si: 12 medalhas de ouro e mais de 30 vinhos com pontuação acima dos 82 pontos. A região vitivinícola da Beira Interior assume-se assim cada vez mais como uma zona de excelência para a produção de grandes vinhos.

Medalha de prata para Vale de Esgueva no Concurso Nacional de Vinhos

O vinho Vale de Esgueva Touriga Nacional, de 2009, conquistou a medalha de prata no Concurso Nacional de Vinhos 2012.

O vinho da Vermiosa, Figueira de Castelo Rodrigo, foi produzido pela Cobelcos – Vinhos e Turismo, Lda, mostrando a qualidade do produto com o prémio conquistado. De momento existem três marcas registadas para comercialização de vinhos engarrafados, “Cobelcos”, “Vale de Esgueva” e “Casa das Castas”. A empresa conta com três atividades que se interligam entre si, a produção de vinhos, o turismo em espaço rural e o enoturismo.
Possui atualmente cerca de 35 hectares de vinhas localizadas na Região Demarcada da Beira Interior, sub-região de Castelo Rodrigo.

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Gravato arrecada medalha de prata em Espanha

«Onde eu ponho este vinho as expetativas são sempre elevadas». A afirmação é feita por Luís Roboredo, produtor dos vinhos Gravato, que viu o Tinto Touriga Nacional 2006 ser galardoado com uma medalha de prata na categoria de Vinhos Tintos com envelhecimento em madeira superior a 14 meses na VIIª edição dos Prémios Arribe, cujos resultados foram conhecidos dia 9 deste mês. O vinho produzido na Quinta dos Barreiros, na zona da Coriscada, no concelho da Mêda, foi o único da Beira Interior a ser distinguido no certame internacional promovido pela Associação Vinduero-Vindouro na localidade de Trabanca (Salamanca).

O produtor ficou «bastante satisfeito» com a medalha conquistada mas confessa que não ficou surpreendido: «Tenho sempre expetativas elevadas com este vinho porque já foi medalha de prata num concurso nacional de vinhos em Santarém, foi eleito entre os 27 melhores nas “Essências”, no Palácio a Bolsa no Porto o ano passado, recebeu uma medalha de bronze no Bombarral e um dos melhores críticos do mundo pontuou-o com 91 em 100. Já não é por acaso. Tinha uma certa esperança de ganhar nem que fosse uma menção honrosa», frisa. Sobre a mais-valia que a distinção constitui, Luís Roboredo considera que «basta ser uma distinção internacional para já ter alguma importância e ainda por cima estando a concorrer com alguns vinhos de alto calibre», daí que sustente que a medalha de prata é «extremamente importante para nós e também para a região da Beira Interior». Curiosamente, o Gravato Tinto Touriga Nacional 2006 é de um ano que «supostamente não foi grande coisa em Portugal mas mais uma vez nós aqui na região da Beira com os climas que temos conseguimos produzir um vinho dentro da qualidade de 2004 que também tinha sido medalha de ouro já em Portugal. Acho que foi uma prova dada da manutenção da qualidade do produto Gravato e da Quinta dos Barreiros», regozija-se. O Tinto Touriga Nacional 2006 distingue-se por ser um vinho «escuro, que tem um ligeiro travo da Beira, tem um pouco de carvalho francês e outro pouco de carvalho americano, única e simplesmente para amaciar a parte tanínica porque são vinhos com taninos extremamente desenvolvidos». O empresário explica que «a madeira aqui só é utilizada mesmo durante seis meses para amaciar o tanino do vinho, para o tornar aveludado e não tão agressivo». De resto, trata-se de um vinho «que vem num caminho de envelhecimento extremamente agradável para nós, casa, e para o nosso público em geral porque um vinho de 2006 a ganhar medalhas de prata nesta altura é uma demonstração da aposta na qualidade e na garantia do produto que está a crescer com o tempo»: «É um vinho escuro, bastante aromático com 14,5 de grau, que liberta bastante geleia no copo e tudo isso faz com que ele progrida de uma forma positiva. A Touriga Nacional é uma casta que se aguenta bastante tempo na garrafa e que evolui positivamente», reforça.

Prémio pode ser «rampa de lançamento» para outros vinhos da região

 

Luís Roboredo considera que o facto de ser o único produtor da Comissão Vitivinícola da Região da Beira Interior a ser distinguido deve ser «um motivo de regozijo adicional para todos», salientando que é «um grande defensor dos vinhos da Beira Interior», daí que defenda que «esta é uma medalha que poderá servir de exemplo para que outros concorram até porque tenho a certeza que também vão ganhar prémios. É uma rampa de lançamento», realça. Do mesmo modo está ciente de que a medalha poderá servir para abrir algumas “portas” no mercado espanhol: «O vinho que ganhou a medalha foi um Touriga Nacional que é um produto que não há em Espanha porque não o podem produzir lá. Dentro dessa base para um nicho talvez. Vamos ver o que é que vai dar em novembro na atribuição de prémios. Espero que resulte em algo positivo porque como se sabe Espanha a nível de vinhos está muito evoluída e é complicado competir com eles», reconhece. O empresário defende que «nós podemos competir com eles, por exemplo, com um palhete porque eles também não o podem produzir porque estão proibidos de o fazer». Assim, o Gravato «é um produtor de palhete a nível nacional, um palhete sério, porque também há muito palhete americano, mas aqui produz-se um palhete sério com vinhas de 60 anos e poderá ser uma porta de entrada para se conseguir colocar um vinho que eles não podem fazer lá. E no Touriga Nacional idem, idem porque quem tem Touriga Nacional somos nós em Portugal», frisa. «A ideia é tentar entrar num nicho de mercado que eles não tenham. É tentar colocarmo-nos em vinhos que não sejam copiáveis», sublinha, defendendo que «cada vez mais acho que Portugal tem de exportar o que é genuíno, o que é nosso, e a Beira Interior tem grandes potencialidades para isso porque tem vinhos fantásticos, tem castas tradicionais daqui da região e portuguesas que são fabulosas. Acho que tem tudo para o poder fazer», enaltece.

19 vinhos portugueses conquistaram prémios em 8 das 9 categorias

 

A sétima edição dos Prémios Arribe decorreu entre os dia 8 e 10 de agosto na localidade de Trabanca e os resultados foram divulgados dia 9 deste mês.

As denominações de origem Douro, Rioja e Ribera del Duero arrecadaram o maior número de vinhos premiados numa edição que contou com 351 vinhos a concurso, o que constitui um recorde na história do certame. O comité de júris deste concurso internacional de vinhos premiou 19 vinhos portugueses em 8 das 9 categorias, repartidos entre as D.O.C. Vinho Verde, Trás-os-Montes, Douro, Tejo e Beira Interior. O conjunto de avaliadores, formado por 18 enólogos de percurso internacional , avaliou os 351 vinhos presentes a concurso através de provas “cegas” e não comentadas a fim de garantir a máxima objetividade nas suas avaliações. O concurso de vinhos Arribe 2011 estabeleceu dois tipos de prémios: o Arribe de Ouro, que é um prémio único atribuído ao primeiro
vinho de cada categoria com pelo menos 85 pontos e o Arribe de Prata que se concede a todos os vinhos que tenham recebido mais de 85 pontos, exceto ao primeiro de cada categoria. As dez categorias em concurso foram: Vinhos espumantes e champanhes; Vinhos brancos sem amadurecimento em madeira; Vinhos brancos com amadurecimento em madeira; Vinhos rosé; Vinhos tintos sem amadurecimento; Vinhos tintos com amadurecimento em madeira inferior a 6 meses; Vinhos tintos com amadurecimento em madeira de 6 a 14 meses; Vinhos tintos com amadurecimento em madeira superior a 14 meses; Vinhos generosos doces e secos; Prémio especial para o melhor desenho e imagem corporativa. A cerimónia de entrega dos prémios está agendada para 12 de novembro em Trabanca.

Jantar reuniu 230 convidados

O grande jantar de entrega dos prémios do IV Concurso de Vinhos da Beira Interior contou com a presença de cerca de 230 pessoas. Entre autarcas, empresários e personalidades de outras áreas foram muitos aqueles que marcaram presença no repasto que teve lugar no belíssimo Jardim do Paço, em Castelo Branco. A ementa foi constituída por maranho e bucho recheado de entrada, sopa de peixe e tornedó de porco recheado com queijo aromático enrolado em bacon, batata berny e brócolos salteados como brócolos salteados. Os convidados internacionais que chegaram de vários pontos do mundo vieram de países como Estados Unidos, Canadá, Brasil, República Checa, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Noruega, Angola e Cabo Verde.


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Beira Interior aposta na internacionalização

A Beira Interior recebeu na última semana uma comitiva com cerca de 40 Prescritores internacionais (jornalistas especializados em vinhos e Importadores). Esta iniciativa foi feita em co-organização com o NERGA o NERCAB e a CVR da Beira Interior.

Foi uma jornada francamente positiva para a nossa região, que deu uma imagem positiva da Beira Interior, e mostrou a qualidade dos seus vinhos, que já é uma evidência, mas que sofre da falta de notoriedade. O feedback recebido foi bastante positivo, destacando a qualidade dos vinhos e a relação qualidade/preço muito competitiva dos vinhos da Beira Interior. Os vinhos brancos feitos das castas brancas - Síria, Arinto e Fonte Cal e das castas tintas Touriga Nacional Tinta Roriz a par de algumas castas autóctones como o Rufete, foram uma agradável surpresa para os prescritores, que destacaram a exuberância aromática destes vinhos a par de uma frescura ímpar.
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No jantar de encerramento deste encontro, foram entregues os prémios do 4º Concurso de vinhos da Beira Interior, com 9 Menções honrosas atribuídas, 14 Medalhas de Prata e cinco Medalhas de Ouro. O destaque final foi para o vinho Quinta dos Termos Escolha DOC Beira Interior 2008 que foi o grande vencedor da edição deste ano.

Desta grande iniciativa, esperamos naturalmente que por parte dos produtores de vinhos da Beira Interior haja o devido retorno, traduzido no aumento das exportações da região que neste momento são de 22% mas que queremos aumentar esta percentagem.
Foi também a prova cabal de que se pode (e deve) trabalhar em conjunto e a junção destas três entidades (NERGA, NERCAB e CVRBI) de âmbito regional é um exemplo paradigmático disso.


Rodolfo Queirós, rodolfo@cvrbi.pt

Pôr os vinhos da Beira Interior nas bocas do mundo

O Concurso de Vinhos da Beira Interior surgiu em 2008, juntando o NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda e a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), com o objetivo de promover e divulgar um setor pouco aproveitado, mas com grande potencial de crescimento devido à extensa reconversão de vinhas.

Com 79 vinhos a concurso, a primeira edição, realizada na Guarda, confirmou a evolução verificada nos últimos anos e, sinal dos tempos, premiou um dos muitos produtores engarrafadores que surgiram na região e ameaçaram o domínio das adegas cooperativas. A Quinta dos Termos, de João Carvalho, arrebatou quatro distinções, nomeadamente a de melhor vinho DOC da Beira Interior.
No ano seguinte, a sede do distrito voltou a acolher o evento, que premiou um branco da Quinta dos Currais, que arrecadou mais distinções. À prova estiveram 65 vinhos e, no final, Galhardo Simões, presidente do júri do concurso afiançava que o resultado era «muito encorajador» para os vitivinicultores da Beira Interior.
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Em 2010, o Concurso mudou-se para Figueira de Castelo Rodrigo, onde o setor do vinho tem um peso determinante na economia local. A Quinta dos Currais voltou a conquistar o galardão reservado ao DOC, enquanto o Vista TN, da Aliança Vinhos de Portugal, foi considerado o melhor vinho regional. Nesta terceira edição, concorreram 74 vinhos. Este ano, o NERCAB – Associação Empresarial da Região de Castelo Branco juntou-se ao NERGA e à CVRBI que levaram o concurso para a cidade albicastrense, onde a Quinta dos Termos ganhou novamente mais uma distinção, entre 54 vinhos a concurso.
Desde a sua instituição, o Concurso de Vinhos da Beira Interior contou com a participação de 272 vinhos tintos, brancos, rosados e espumantes de adegas cooperativas e produtores engarrafadores. A área da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior inclui as sub-regiões de Castelo Rodrigo, Cova da Beira e Pinhel.

Comer & Beber

O Concurso de Vinhos da Beira Interior nasceu há cinco anos no seguimento de uma conversa, entre mim e Pedro Tavares, presidente da direção do Nerga, em que concordámos ser necessário criar algum instrumento competitivo e dinamizador que contribuísse para a promoção dos nossos vinhos. De imediato a associação empresarial pôs mãos à obra e, com a colaboração da Comissão Vitivinícola, implementou o projeto, cuja dimensão regional foi alavancada em 2010 com a entrada do Nercab como parceiro de organização.
Passados cinco anos, o vinho da região tem mais carácter e qualidade, deixou de ser um produto comum, um vinho corrente, sem capacidade de penetrar nos mercados, para ser um néctar cuidado e apreciado que pode ser servido com os melhores pratos nas melhores salas ou restaurantes.
Os produtores e os técnicos forjaram um novo vinho, onde a frescura e a complexidade permitem uma degustação e um saborear cada vez mais apreciado. Atingiram maturidade e o direito a ombrear com os mais aureolados. Talvez ainda entrando pela porta pequena, mas já com o brilho e o sabor dos grandes vinhos.
Dar um passo rumo à internacionalização passou a ser o novo desafio do NERGA. E foi isso que se fez nos últimos dias. Durante três dias 40 prescritores estrangeiros, jornalistas e importadores, originários do Canadá, dos Estados Unidos, do Brasil, de Cabo Verde, de Angola, da Noruega, da Holanda, da República Checa, de Inglaterra, da Alemanha e de Espanha vieram à região, seguindo “A viagem do Elefante”, por vinhas imortalizadas por Saramago, degustar vinhos, queijos, azeites, enchidos, doces… e tantos outros produtos de que muito se fala, mas sobre os quais tão pouco se faz para serem economicamente rentáveis. Mostrou-se a região, a cultura, o património, a paisagem, a gastronomia… e bebeu-se. Muito. Tanto que nasceram negócios e lançaram-se as sementes para outras colheitas, por toda a região. Foram dias em que o glamour e a elegância adornaram a ruralidade de vinhedos e aldeias. Foi só um passo de um longo caminho a calcorrear, mas como tão bem nos ensinou o sevilhano Machado «…caminhante, não há caminho,/ faz-se caminho ao andar…».
Um entusiasmado Jon Haggins vai mostrar aos americanos o verde da região na “Globettrotertv”; Bo Zaunders vai retratar e escrever sobre o perfume dos nossos vinhos no “New York Times”, na “Travel Holiday” e na “Newsweek”; e Christian Burgos opinará, seguramente, com muita adjetivação sobre vinhos e queijos no “Almanaque de Vinhos” do Brasil e nas edições online: revistaadega.com.br, omelhorvinho.com.br e tvadega.com… Assim se fará uma boa colheita.


Luís Baptista-Martins

Vinho da Quinta dos Termos considerado o melhor da Beira Interior

O Quinta dos Termos – Colheita Selecionada (tinto, 2008) é o melhor vinho com Denominação de Origem Controlada (DOC) da Beira Interior. O galardão foi entregue na noite do último sábado, durante um grande jantar realizado no Jardim do Paço, em Castelo Branco, em que também foram conhecidos os restantes premiados do IV Concurso de Vinhos da Beira Interior.

O produtor da zona de Belmonte esteve em grande neste certame, pois ainda arrecadou uma medalha de outro, com o vinho que ganhou a iniciativa, outra de prata e uma menção honrosa. As restantes medalhas de outro premiaram vinhos da Quinta do Cardo (tinto, 2008), Quinta da Arrancada (branco, 2010), Quinta da Nave (tinto, 2009) e da Sociedade Baraças Irmãos Unidos, o “7 Capelas” (branco, 2009). Foram ainda atribuídas 14 medalhas de prata e nove menções honrosas. A prova dos 54 vinhos a concurso decorreu em meados do mês passado, sendo os distinguidos agora conhecidos num jantar que contou com a presença de cerca de 230 pessoas. O evento foi organizado pelas Associações Empresariais da Guarda (NERGA) e de Castelo Branco (NERCAB) e pela Comissão Vitivinícola Regional (CVR) da Beira Interior.

”Operação de charme” cativou convidados internacionais

No âmbito do Concurso de Vinhos teve lugar uma ação de promoção de carácter internacional que trouxe até à região cerca de 40 convidados internacionais, entre jornalistas e empresários da comercialização de vinhos e do setor agro-alimentar. Durante os três dias, os convidados - que chegaram de vários pontos do mundo como Estados Unidos, Canadá, Brasil, República Checa, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Noruega, Angola e Cabo Verde – ficaram a conhecer os vinhos da região, a sua gastronomia e património.


Convidados internacionais ficaram entusiasmados com os “néctares” da região
Convidados internacionais ficaram entusiasmados
 com os “néctares” da região


A jornada de promoção arrancou na passada quinta-feira com uma receção de boas-vindas com vinhos da Beira Interior no Picadeiro d’El Rey. Ao som de violino, os convidados foram chegando e puderam experimentar um espumante de Castelo Rodrigo. Para degustar houve queijo da Serra, doce de abóbora, enchidos e pão. O ponto de paragem seguinte foi a “Casa da Amélinha” onde todos puderam saborear a tradicional “ginginha” de Almeida. O jantar, obviamente regado com vinhos da Beira Interior, teve lugar nas “Casamatas”.
Na sexta-feira, a comitiva partiu em direção a Figueira de Castelo Rodrigo, onde no Convento de Aguiar os prescritores tiveram a oportunidade de provar vinhos de nove produtores dos concelhos de Figueira, Pinhel e Mêda. Seguiu-se um almoço em Escalhão. À tarde, Trancoso foi o destino seguinte. O programa começou com uma visita à “Casa da Prisca”, sendo o Castelo o ponto seguinte. À sua espera e ao som da Orquestra das Beiras, os jornalistas e importadores internacionais tinham a Confraria da Sardinha Doce, numa sessão que incluiu a prova de doces, queijos, compotas e outros produtos do concelho. O frisante Terras de Bandarra, da Adega de Vila Franca das Naves, foi um dos vinhos do concelho degustados e devidamente apreciados neste local.
O terceiro dia começou com uma “prova aberta” e uma visita à exploração na Quinta dos Termos. Aqui, os convidados puderam testar vinhos de oito produtores dos concelhos de Belmonte, Covilhã, Fundão e Castelo Branco, enquanto que o almoço foi servido na Herdade do Regato, na Póvoa de Rio de Moinhos (Castelo Branco). À tarde, a comitiva visitou a Cooperativa de Queijos da Beira Baixa, no concelho de Idanha-a-Nova. Seguiu-se uma mostra e degustação de produtos regionais do distrito de Castelo Branco como azeite, queijo, doces e mel na Escola Superior de Gestão de Idanha. Aqui a música esteve a cargo do Grupo de Adufes de Penha Garcia. À noite teve lugar o jantar de entrega dos prémios.
 

Prescritores internacionais apreciam vinhos da Beira Interior

Arranca hoje a visita que cerca de 40 convidados internacionais, entre jornalistas e empresários da comercialização de vinhos e do setor agro-alimentar, vão fazer à região no âmbito do IV Concurso de Vinhos da Beira Interior. Esta ação de promoção de carácter internacional é organizada pelas Associações Empresariais da Guarda e de Castelo Branco e pela Comissão Vitivinícola Regional (CVR) da Beira Interior.

De acordo com Luís Baptista-Martins, da organização, o grande objetivo desta jornada de promoção é «contribuir para a divulgação dos vinhos da região e a sua exportação». O elemento da organização salientou que os vinhos da região «têm figurado entre os 50 melhores, nos últimos três anos, para os mercados do Reino Unido e do Brasil» e nos concursos mundiais «têm vindo a ser distinguidos com regularidade, sinónimo do potencial e do crescimento que a região está a ter». De resto, frisou que nos últimos anos tem havido «uma grande evolução em termos do número de produtores e da qualidade dos vinhos» da Beira Interior, daí que queira «afirmar-se como uma região de excelência e qualidade na produção de vinhos e ocupar o seu legítimo lugar juntamente com as grandes regiões vitivinícolas portuguesas».



Vencedores do IV Concurso de Vinhos da Beira Interior serão conhecidos no sábado
Vencedores do IV Concurso de Vinhos da
 Beira Interior serão conhecidos no sábado

Quanto às vendas, o responsável indicou que no ano passado se exportaram mais de 500 mil garrafas de vinho com especial incidência para os Estados Unidos, Angola, Brasil, China e Canadá, enquanto que na Europa os principais importadores são o Reino Unido, França, Alemanha e Luxemburgo. A jornada de promoção dos vinhos da região é apoiada pelo projeto COOPETIR - Cooperação para a Competitividade Empresarial e levará os participantes até Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Trancoso, Belmonte, Idanha-a-Nova e Castelo Branco. Hoje, os convidados chegam a Almeida onde terão uma receção de boas-vindas com vinhos da Beira Interior no Picadeiro d’El Rey pelas 18 horas. Antes do jantar nas “Casamatas”, a comitiva visita o centro de histórico da vila, onde terá a oportunidade de provar a tradicional “ginginha” de Almeida.
Amanhã, às 11 horas, há uma “prova aberta” no Convento de Aguiar, em Figueira de Castelo Rodrigo, seguindo-se uma visita à Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo. O almoço será servido no restaurante “Lagar” (Escalhão) e à tarde o destino é Trancoso, onde os convidados visitarão a salsicharia “Casa da Prisca”, sendo depois recebidos, no Castelo, pela Confraria da Sardinha Doce, numa sessão que inclui a prova de doces e outros produtos do concelho. Às 18h30, a comitiva assiste a um concerto da Orquestra das Beiras também no Castelo, a que se seguirá um jantar no Hotel de Turismo. O dia de sábado começa com uma visita à Quinta dos Termos (Belmonte), onde se realizará uma “prova aberta”. Segue-se o almoço na Herdade do Regato, na Póvoa de Rio de Moinhos (Castelo Branco). À tarde, há uma visita à Cooperativa de Queijos da Beira Baixa (Idanha-a-Nova), a que se segue uma mostra e degustação de produtos regionais do distrito na Escola Superior de Gestão de Idanha.
Às 20h30 decorre o jantar de entregues dos prémios do IV Concurso de Vinhos da Beira Interior, cujas provas foram realizadas no passado 19 de maio. O evento terá lugar no Jardim do Paço, em Castelo Branco. De realçar que em cada uma das refeições, estarão presentes cerca de uma dezena de produtores de diferentes concelhos que terão a oportunidade de contactar com os convidados. Entre os prescritores, há dois canadianos que já estão em negociações com a Adega da Covilhã para começarem a exportar dois vinhos e que estão interessados em encetar negociações com outros produtores.

Quinta do Soque

Já por várias vezes escrevi acerca desta Quinta, deste produtor e do caminho que vem fazendo no Douro. Agora, importa falar de uma constatação, que a mim muito me agrada e que é a revolução que tem vindo a ser lavada a cabo por parte da equipa de enologia, DuploPR (2PR), neste e em todos os seus produtores. A verdade é que os vinhos mudaram radicalmente de perfil, tornando-se muito mais elegantes, mais frescos, mais "puros", o que no meu entender veio a beneficiar estes vinhos, especialmente as entradas de gama e média gama.

Quinta do Soque Colheita 2008
75% do lote, estagiou em barricas usadas (500l) de carvalho francês, sendo que os restantes 25% foram estagiados em inox. As castas utilizadas são a Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Barroca.
Apresenta uma cor granada de moderada concentração. Aroma fino de frutos vermelhos e silvestres, algum floral e boa frescura.
Boca cordata, redonda e cheia de sabor. Um vinho bem feito e prazenteiro.

Nota 15

Quinta do Soque Reserva 2008

Estagiou em barricas novas e usadas (500l) de carvalho francês. As castas utilizadas são a Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Barroca.
Apresenta uma cor granada de moderada concentração. Muito bem no aroma, com frutos vermelhos, citrinos, muita frescura, associada a sugestões balsâmicas e especiadas.
Fino e elegante na boca, cheio de frescura e sabor. Final médio/Longo. Muito bem.

Nota 16,5

Quinta do Soque Vinhas Velhas 2008
Estagiou em barricas novas (500l) de carvalho francês por 18 meses. Existem cerca de 20 castas tradicionais, nesta vinha com cerca de 80 anos.
Cor violácea com boa concentração. Aroma cheio de profundidade, musculado mas ao mesmo tempo subtil. O fruto aparece mais tarde no copo, perfumado. Sugestões terrosas. Barrica muito bem integrada.
Excelente a elegância na prova, taninos muito vinhos, excelente textura. Final longo e muito assertivo. Belo vinho. A beber em copos largos.

Nota 17,5